Glória Maria, repórter por excelência do início ao fim
Se uma palavra servisse para resumir o que movia Glória Maria, essa palavra seria coragem. Nada para ela significava uma barreira. Mas dito isso, outras palavras se impõem, também sintetizando perfeitamente a jornalista: carisma, capacidade de acertar o coração do público e entrega irrestrita ao que fazia.
Começou fazendo reportagens de cidade, ainda nos anos 1970, quando a televisão era em preto e branco. A reportagem na queda do Elevado Paulo de Frontin, na Zona Note do Rio, que marcou a cidade em 1971, é lembrada até hoje. Foi a primeira a entrar ao vivo e em cores no "Jornal Nacional" em 1977. Entrevistou todo mundo que importava em suas várias décadas de carreira. De Michael Jackson a Alain Delon, De Harrison Ford a Leonardo DiCaprio e Mick Jagger. Não faltou ninguém. Foi à Guerra das Malvinas, em 1982. Cobriu de cultura a política. Enfrentou o racismo de frente, mais de uma vez. Enxergava tudo como um desafio, não como impedimento.
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