O governo de Minas Gerais anunciou nesta quinta-feira (3/6) que cinco macrorregiões já inseridas na onda vermelha de restrições para o conter a COVID-19 precisarão seguir diretrizes ainda mais rígidas. A medida abrange o Triângulo do Sul, o Sul, o Oeste, o Leste do Sul e o Centro Sul. O cenário epidemiológico nos locais motivou o endurecimento das regras.
A partir deste domingo (6/6), os habitantes das cinco regiões não podem organizar eventos culturais e naturais. Clubes, salões de beleza e academias também estão vetados. Em bares e restaurantes, o consumo no local pode ocorrer até às 19h — em horários posteriores, fica autorizado apenas o delivery, sem retirada em balcão.
A recomendação para endurecer as restrições partiu do Comitê Extraordinário instituído para tratar do combate ao coronavírus. Segundo o secretário de Estado de Saúde de MG, Fábio Bacchereti, a doença viral apresenta estágios distintos ao longo do território mineiro. Por isso, as adequações ao plano Minas Consciente.
“Esta gradação dentro da onda vermelha é importante, pois estamos em um momento heterogêneo da pandemia no estado, com cenários diferentes, porém críticos. Dentro destas diferenças, ressaltamos a necessidade de medidas mais restritivas, ainda, para evitar o estresse do sistema de saúde”, disse.
A Saúde estadual analisa, detalhadamente, os indicadores da pandemia nas cidades na onda vermelha. A incidência da doença e o tempo de espera por atendimento são levados em conta, pois podem denotar tendência de piora na transmissão e aumento da demanda por vagas de internação.
Coronavírus em Minas
Agora, o estado tem 11 macrorregiões na onda vermelha. Há, ainda, outras três no nível amarelo, de risco intermediário. O mais recente boletim da infecção no estado, divulgado neste feriado de Corpus Christi, indica que o estado confirmou 10.605 casos e 290 mortes em 24 horas. Desde a chegada do vírus, 1.605.025 pessoas testaram positivo. Desse total, 41.170 morreram.
Segundo a Secretaria de Saúde, pouco depois das 7h desta quinta 250 pacientes diagnosticados com a doença — ou com sintomas suspeitos — aguardavam internação.
Nas enfermarias, 78,62% dos leitos estão ocupados — em 21,08% deles estão pacientes ligados ao coronavírus. No que tange às UTIs, a ocupação é de 82,76%. Nas vagas de terapia intensiva exclusivas para a doença viral, a taxa está em 82,55%.
Créditos: Estado de Minas
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