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segunda-feira, 21 de junho de 2021

FHC diz preferir nome do PSDB contra Bolsonaro

 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), articulador do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em entrevista à CNN Brasil nesta segunda-feira (21), falou sobre o cenário para as eleições presidenciais de 2022.

O tucano voltou a defender a chamada "terceira via" para enfrentar Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula no pleito, mas reconheceu a "força" do petista. Ele disse ainda preferir que o PSDB lance um candidato, apesar de admitir a possibilidade de o partido apoiar outras siglas.

Questionado se Lula poderia "aglutinar" integrantes da chamada "terceira via" diante da falta de um nome específico, FHC respondeu: "depende do que ele vier a dizer e fazer". 

"Eu conheço o Lula há muitos anos, há muitos anos mesmo. Já fomos aliados, já fomos adversários, mas eu respeito a força do presidente Lula. Ele se situa, ele sabe se colocar. Eu prefiro que alguém do PSDB, mais jovem, também seja capaz de fazer a mesma coisa, eu prefiro, mas se não fizer e o Lula fizer, o que nós vamos fazer? Em política você não escolhe o adversário, o adversário existe", falou. 

Ele ainda criticou a gestão de Jair Bolsonaro na Presidência e afirmou que não há força política para o impeachment. "No meu modo de entender, o presidente Bolsonaro se comporta mal nessa crise, e não só nessa crise, mas na condução do Brasil. Então eu acho que é preciso que nós nos unamos para encontrar alguém que seja capaz de ter uma outra visão do que é o desenvolvimento do Brasil, que tenha sensibilidade com os mais necessitados, inclusive com o coronavírus. Então eu acho isso. Se o Lula for capaz e não havendo outro, o que eu posso fazer? Não pode ser neutra a terceira via, tem que ser uma coisa com força. Eu sempre me dei bem com o Lula pessoalmente, nunca tive problema. O Bolsonaro eu não conheço, e não desejo conhecer, mas é presidente da República, eu respeito. O Lula, mais do que respeitar, eu conheço bem, conheço há muitos anos, já estivemos em campo juntos contra a ditadura".

Brasil 247

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