Os jogadores e integrantes da delegação da Venezuela detectados com o coronavírus estão infectados com a variante P1, que é a de origem no Brasil, identificada inicialmente na Amazônia, de acordo com o sequenciamento genético realizado nas amostras.
"Relatório do sequenciamento das amostras positivas enviadas pelo Sabin provenientes tanto da equipe da Venezuela, quanto de membros organizadores do torneio - o que inclui o membro da Conmebol e outras 7 amostras de terceirizados. Totalizando assim 20 amostras enviadas, das quais 14 estavam em condições para sequenciamento. Todas as 14 amostras sequenciáveis deram positivas para a cepa P1", informa um resumo da nota técnica, ao qual a CNN teve acesso.
A íntegra da nota técnica, elaborada pelo governo do Distrito Federal, será encaminhada ao médico da delegação da Venezuela.
Apesar da variante ser a do Brasil, as autoridades do governo local afirmam que a infecção não ocorreu no país. A delegação, que esteve antes na Colômbia, teria chegado já doente ao Brasil, apesar de não apresentar sintomas. "Não houve tempo para que eles fossem infectados no Brasil", afirmou o secretário de Saúde de Brasília, Osnei Okumoto, à CNN.
A comitiva venezuelana desembarcou na capital federal na sexta-feira (11). No mesmo dia, foi divulgado o resultado positivo do exame tipo PCR. A partir daí, teve início o sequenciamento genético das amostras, para identificar qual variante do vírus infectou a delegação. Os jogadores infectados não disputaram a abertura da Copa América, que ocorreu no domingo (20).
CNN
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