Com a imagem amplamente divulgada no noticiário com uma arma em punho, Silvio Cesar Molina Azevedo, subtenente afastado da PM (Polícia Militar), voltou a Mato Grosso do Sul e está no ataque.
A defesa batalha no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para que ele não retorne à Penitenciária Federal de Mossoró (Rio Grande do Norte) e foi à Justiça para cobrar a sentença da operação Laços de Família, realizada em junho de 2018, pela PF (Polícia Federal).
Atrás das grades desde então, o policial é apontado como patriarca de uma família, com base em Mundo Novo, acusada de tráfico de maconha, relações comerciais com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e atuação como máfia.
De acordo com o advogado Marcos Ivan Silva, a Justiça Federal do Rio Grande Norte, responsável pela penitenciária de Mossoró, acatou pedido da defesa e determinou o retorno de Molina a Mato Grosso do Sul. Ele está em Campo Grande desde fevereiro, no presídio da Gameleira.
O MPF (Ministério Público Federal) aponta a alta periculosidade do preso. A questão foi parar num conflito de competência no STJ. No mês de agosto, o ministro Joel Ilan Paciornik decidiu que o Juízo Federal Corregedor da Penitenciária Federal em Mossoró é competente para dar prosseguimento à execução penal, mas Molina deveria retornar ao sistema federal. Amanhã, será julgado recurso.
Campo Grande News
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