Uma dona de casa que mora em Salvador relata ter perdido mais de R$ 30 mil em uma transação via pix, que ela garante não ter executado, além de outras duas fraudes via transferência bancária. Larissa Rissut conta que percebeu o desaparecimento do dinheiro havia sumido no momento em que fazia o pagamento em uma loja e o atendente informou que não havia saldo em conta para finalizar a compra.
A mulher disse que entrou em contato com a polícia e acionou o Banco Central, junto com um advogado, e teve o dinheiro recuperado.
“Eu estava em uma loja realizando uma compra e fui surpreendida quando o funcionário me avisou que não havia saldo. O extrato informou que tinham feito três transações, que eu não fiz nenhuma. Foi feito um pix no valor de R$ 30 mil, um TEV e um TED, totalizando R$ 54 mil da minha conta”, detalhou.
O pix é um serviço digital, gratuito e de transferência instantânea. Embora exista agilidade para pagar e receber o dinheiro, é preciso que tenha atenção para realizar as transações.
O advogado Henrique Guimarães disse que, em caso de fraude, o Banco Central (BC) deve ser informado imediatamente. Para identificar o suposto golpista, é necessário solicitar também o IP, espécie de RG do dispositivo utilizado e solicitar o reembolso.
“A orientação é proceder uma reclamação diretamente no Banco Central, primeiro solicitando os números dos IPs dos terminais de onde foram feitas essas transferências, porque fatalmente identificariam que não foi a senhora que fez e exploramos as inconsistências que haviam nesse caso”, disse.
De acordo com ele, é necessário ter cautela com a senha e o dispositivo utilizado para fazer as transações. “A regra de ouro é você ter cuidado com a sua senha, o seu dispositivo que você opera sua conta. Para evitar que coisas desse tipo aconteçam. Embora, a gente saiba que em muitos casos foram feitos de forma totalmente remota, sem contato com a cliente”, explicou.
G1
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