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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Histórico! Atlético busca virada épica sobre Bahia e é bicampeão brasileiro


Galo leva 2 a 0 no segundo tempo, mas marca com Hulk e Keno (duas vezes) em um intervalo de cinco minutos e conquista o sonhado título.

Foram 50 anos de angústia. A espera de uma vida. Foram gerações em apreensão, que construíram um amor baseado na história. A história que não haviam presenciado. Até esta quinta-feira, 2 de dezembro de 2021. As cinco décadas de ansiedade, injustiças e incertezas se resumiram em cinco minutos de alta emoção. Foi o tempo necessário para o Atlético buscar uma virada épica, vencer o Bahia por 3 a 2 na Fonte Nova, em partida adiada da 32ª rodada, e conquistar o bi do Campeonato Brasileiro.

Luiz Otávio e Gilberto, no segundo tempo, aumentaram a apreensão com gols para o Bahia. Mas quando parecia perdido, o Atlético lutou. E a luta valeu a pena: Hulk, o artilheiro, e Keno (duas vezes), o herói, marcaram e conseguiram a virada. O necessário para a festa ser completa.

Com a vitória, o campeão Atlético chega aos 81 pontos e já não pode mais ser alcançado pelo vice-líder Flamengo, que tem 70. Com 40, o Bahia ocupa a 17ª posição, na zona de rebaixamento.

O Atlético volta a campo neste domingo, a partir das 16h, para o jogo da taça. Com o Mineirão lotado, o time alvinegro recebe o Red Bull Bragantino. No mesmo dia e horário, o Bahia recebe o Fluminense na Fonte Nova. Os dois jogos valem pela 37ª - e penúltima - rodada.

Equilíbrio e tensão

Ansiedade, tensão, preocupação... Os sentimentos dos torcedores de Bahia e Atlético, em situações tão contrastantes na tabela, eram similares antes de a bola rolar. Em campo, as emoções se transferiram para os jogadores.

Os times até fizeram um primeiro tempo animado, com chances (não tão claras) de gol e muito equilíbrio. Tecnicamente, porém, os erros em lances simples evidenciavam a apreensão - seja pelo título, seja contra o rebaixamento.

Saíram dos pés de Nacho Fernández e Keno as melhores chances alvinegras, mas Danilo Fernandes foi bem para evitar. O Galo tinha mais a bola, mas afunilava demais o jogo. Pelo Bahia, Rodriguinho, de cabeça, assustou Everson, mas não tirou o zero do placar.

Virada histórica e, enfim, o bi

omeçou agitado o segundo tempo, com uma finalização na trave de Hulk e um avanço perigosíssimo do Bahia antes dos quatro minutos. As boas chances seguiram de lado a lado, e o primeiro gol parecia questão de tempo.

E foi mesmo. Após cobrança de escanteio aos 16 minutos, Luiz Otávio, no alto dos seus 1,94m, cabeceou onde goleiro nenhum consegue chegar. Festa em Salvador, angústia em Belo Horizonte: 1 a 0 para o Bahia.

A festa tricolor aumentou quatro minutos depois. Matheus Bahia avançou pela esquerda e cruzou para Gilberto desviar para as redes: 2 a 0. Tenso, o Atlético se viu encurralado pelo adversário e pelo próprio placar.

Quando as coisas pareciam perdidas, Sasha - que saiu do banco - deu uma sobrevida ao Galo ao sofrer um pênalti. Na cobrança, o artilheiro Hulk deslocou Danilo Fernandes, marcou o 18º gol dele no campeonato e diminuiu a desvantagem: 2 a 1. No minuto seguinte, Keno empatou com um chutaço e fez a alegria da torcida atleticana.

A virada épica veio logo em seguida. Aos 32 minutos, Keno finalizou forte, venceu o goleiro adversário e marcou o terceiro. A festa estava completa. De forma heroica, o Atlético venceu por 3 a 2 e findou o jejum de 50 anos. Agora, pode gritar: é bicampeão brasileiro.

Supereporte


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