Cada um defende seu ponto de vista em relação à gestão petista, geralmente concordantes entre si, e se apresenta como a melhor opção ao eleitorado potiguar.
A corrida eleitoral para o governo do Rio Grande do Norte ainda está na fase das pré-candidaturas, mas já há quatro nomes de oposição que seguem firmes na disputa pela cadeira que hoje é ocupada pela governadora Fátima Bezerra (PT): Brenno Queiroga (SDD), Haroldo Azevedo (sem partido), Clorisa Linhares (Brasil 35) e Rosália Fernandes (PSTU). Cada um defende seu ponto de vista em relação à gestão petista, geralmente concordantes entre si, e se apresenta como a melhor opção ao eleitorado potiguar.
“A pré-candidatura que vai derrotar a governadora Fátima Bezerra e o PT, e que vai colocar o Rio Grande do Norte no caminho do desenvolvimento é a do Solidariedade. Temos um projeto sério para o Estado e um grupo político grande, que sabe ganhar campanha e colocar voto na urna”, afirmou o pré-candidato ao governo pelo Solidariedade, Brenno Queiroga.
Ele, secretário de Relações Institucionais e Programas de Mossoró, descartou a possibilidade de abandonar a corrida eleitoral para apoiar a possível candidatura do presidente da Assembleia Legislativa do RN e líder do PSDB, Ezequiel Ferreira, ao pleito majoritário. A possibilidade foi levantada no último fim de semana, após encontro entre o prefeito de Natal Álvaro Dias e os ministros Fábio Faria (PSD) e Rogério Marinho (PL).
“A caminhada continua e já existiram vários balões de ensaios. Já surgiram muitos nomes. Mas, para ter a coragem e dar a cara a tapa, para falar a verdade e fazer oposição séria a Fátima Bezerra, sem ter cargos dentro do atual governo, é a nossa candidatura. Estamos bem estruturados, com chapa para deputado estadual e federal bem articuladas. Somos um grupo forte, com o objetivo de unir a oposição”, frisou Brenno.
Motivado, o pré-candidato ao governo explicou que o Solidariedade está cada vez maior no Rio Grande do Norte, “com chances reais de vencer a corrida pelas urnas. Hoje, somos três deputados estaduais e três prefeitos, dentre eles, Allyson Bezerra, de Mossoró. Somos a segunda maior bancada do Rio Grande do Norte, com mais de 55 vereadores eleitos. O nosso grupo triplicou”, comemorou.
“Meus apoios serão com o cidadão comum”, diz Haroldo Azevedo
Outro nome que faz parte da oposição à governadora petista e continua no páreo é o empresário Haroldo Azevedo (sem partido), que, em entrevista ao AGORA RN nesta sexta-feira 4, confirmou sua decisão em concorrer ao cargo majoritário. Apesar da certeza de que concorrerá ao governo, ele ainda estuda em qual partido irá se filiar.
“Tenho conversado com partidos de direita, conservadores e patriotas. Tive longa conversa com o deputado Beto Rosado (PP) e seu pai, Betinho Rosado”, afirmou o pré-candidato, que percorreu mais de 25 mil quilômetros dentro do Rio Grande do Norte, desde maio passado.
Sobre o anúncio da possível candidatura de Ezequiel Ferreira (PSDB) ao governo do Estado, ao ser questionado se pretende retirar a sua pré-candidatura para apoiar o líder do PSDB potiguar, assim como o deputado federal Benes Leocádio (Republicanos) fez, no início desta semana, Haroldo foi enfático. “De forma nenhuma! Ezequiel apoia Fátima desde o início do governo dela. Inclusive, indicou três secretários. Agora fará oposição a ela?”, questionou.
E afirmou que não mudará seu estilo de fazer política. “Meus apoios serão com o cidadão comum. Olho no olho, nas ruas, feiras, casas de famílias, usando também redes sociais e veículos de comunicação, mas sempre respeitando a legislação eleitoral e protocolos de prevenção contra a covid-19”, explicou.
Empresário da construção civil e da radiodifusão, Haroldo possui experiência na política, já tendo ocupado os cargos de suplente do senador Geraldo Melo e de secretário de Turismo durante a gestão de Wilma de Faria. Foi filiado ao PSDB até abril passado, quando decidiu se desligar após declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do governador de São Paulo, João Dória, que ele não revela quais são, mas que foram essenciais para ele entender que a legenda já não o representava.
“Mais firme e forte do que nunca”, dispara Clorisa Linhares
Pernambucana, naturalizada potiguar, Clorisa Linhares (Brasil 35), se coloca como opção para concorrer ao governo do Estado nestas eleições. A pré-candidata pretende chegar ao cargo máximo do Executivo estadual com propostas para melhorar a economia local. Segundo ela, esse seria o gancho inicial para recuperar outros setores como educação, saúde e segurança pública.
“Não há nenhuma possibilidade de retirar o meu nome da disputa, aliás, desde quando Ezequiel Ferreira é oposição ao governo Fátima Bezerra?”, questionou Clorisa Linhares, enfatizando que, “o comportamento dele dentro da Assembleia Legislativa deixa bem claro, o que isso representa. Dividir para somar”, ressaltou.
“Vivemos a realidade sofrida da classe trabalhadora e queremos mudar isso”, diz Rosália
“Sim, meu nome está à disposição do PSTU para concorrer a cadeira de governadora do RN nas eleições. Nós vivemos a realidade sofrida da classe trabalhadora e queremos mudar isso. Temos um programa socialista e revolucionário para governar o nosso Estado. Vamos lutar em defesa dos oprimidos da nossa classe, negros, mulheres, imigrantes, povos originários e pessoas LGBTQI+, que estão sujeitas a todo tipo de discriminação e violência, porque as instituições não os protegem, mas sim os interesses dos ricos”, afirmou a pré-candidata ao governo do Estado, Rosália Fernandes (PSTU).
O nome de Rosália Fernandes é bem recebido pela maioria dos membros e lideranças do diretório estadual do PSTU, que sinalizam positivamente a sua pré-candidatura, o nome de Rosália é conhecido por boa parte dos eleitores potiguares, já que a candidata vem disputando cargos políticos no Estado nas eleições passadas, já concorreu à prefeitura de Natal e a deputada estadual.
Agora RN
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