O diretor da unidade de ensino, Roberto de Araújo, revelou ao Blog Na Boca da Noite, que tomou conhecimento da existência da mensagem próximo das 13h. “Nessa hora, fotos e mensagens sobre esse fato já circulavam em grupos de zap de pais de alunos da escola”, acrescentou o prof. Roberto de Araújo.
Tão logo tomou conhecimento, o gestor adotou providências, comunicando-o ao comando do destacamento da Polícia Militar da cidade, comandante Alex, conversando com os pais e iniciando procedimentos visando identificar o autor ou autores da pichação. Araújo não acredita que o tal massacre vá ocorrer. Para ele, tudo leva a crer que se trata de ação de um desses desafios que são propostos em redes sociais.
“No entorno da escola não há registro de presença de gangues, facções ou grupos de rixas. Acredito que se trata de um desses desafios. Um deles, postado numa rede social, propõe justamente que os seus participantes realizam trote, pichação ou qualquer outra ação que faça com que as atividades da escola sejam paralisadas. De qualquer forma, é uma questão preocupante”, analisa o diretor.
Mesmo levantando a suspeita sobre se tratar de uma brincadeira desagradável e de mau gosto, a direção da escola tem agido para evitar que em sendo verdadeira a ameaça, ela não venha a se concretizar.
Amanhã, o diretor vai se reunir com o delegado da Polícia Civil para tratar sobre a investigação para identificar os responsáveis. Na quinta, ele se reúne com o comandando da PM na cidade para elaborar um cronograma de ações preventivas e de educação.
O prédio que abriga a Escola Padre Anchieta também sedia atividades da Escola Municipal Vila Rio Grande, e às terças e quintas, recebe alunos de cursos técnicos. “Acreditamos que tenha sido um desses alunos que estudam no turno matutino”, frisou.
O fato chama a atenção para que pais e responsáveis redobrem a atenção sobre o que os filhos tem visto na internet, especialmente nas redes sociais, onde tem crescimento diariamente o número de desafios que colocam em risco a integridade física dos participantes e de outras pessoas, e que causam preocupação e até mesmo instalam o medo em determinados espaços e locais.
Dois desafios dessa natureza tem chamado a atenção. Um deles é o do corretivo, em que uma determinada quantidade é derramada sobre as carteiras e ao secar sua substância se transforma em pó, sendo espalhada como sendo uma determinada droga. O desafio do chuveiro também tem se popularizado. Nele, papel higiênico é molhado e colado no teto dos banheiro para molhar os que entram nesse local de forma desavisada. “É mais um desafio para os pais a as escolas orientar as crianças e jovens para que não aceitem participar de ações como essa, porque são perigosas, desagradáveis e podem instalar o caos em determinadas situações”, finaliza o educador.
Blog Na Boca da Noite
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