O clã Bolsonaro reagiu mal aos resultados da nova pesquisa Datafolha, que mostra estabilidade de Lula, com 47% das intenções de voto. É um resultado que, dentro da margem de erro de três pontos percentuais, poderia levar a uma eventual vitória do petista no primeiro turno.
Apesar de o levantamento apresentar uma leve melhora nos índices de Bolsonaro, que saltou de 29% para 32% nas intenções de voto, o senador Flávio Bolsonaro, que coordena a campanha do pai, criticou duramente a pesquisa.
— Eu apenas ri dessa pesquisa. Deveria mudar de nome para DataLula. Uma empresa do grupo Folha que tem todo o interesse na eleição de Lula para voltar a ter verba de publicidade do governo na casa da centena de milhão de reais por ano. Confio na realidade, não nessa empresa falida — disse Flávio à coluna.
O Datafolha é reconhecido como um dos institutos de pesquisa mais respeitados do Brasil. Não por acaso, seus resultados têm influenciado diretamente nas campanhas e suas estratégias.
Os dados mostram que, em maio, a distância entre Lula e Bolsonaro era de 21 pontos percentuais. Agora, é de 15%. A rejeição de Bolsonaro é de 51%, enquanto a de Lula é de 37%.
Outro integrante da campanha de Bolsonaro, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, seguiu a mesma estratégia de desqualificar a pesquisa.
-- O Datafolha se acostumou a só acertar no dia da eleição -- disse o ministro à coluna.
O Globo
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