“Eu disse que isso era uma mentira, porque nunca se teve nenhuma movimentação de nenhuma sobrancelha fechada para nenhuma igreja (no governo Lula). E muitos dos que usam essa mentira iam ao gabinete do presidente (Lula) fazer oração com ele”, afirmou em evento hoje em São Paulo ao lado do petista.
Marina começou a fala agradecendo “a Deus” por estar ali e fez várias menções de cunho religioso durante o discurso. O eleitorado evangélico está hoje majoritariamente com o presidente Jair Bolsonaro (PL) — 51% a 28%, segundo a última pesquisa Datafolha. O PT atribui isso à campanha de desinformação promovida pelo bolsonarismo, com a ajuda de pastores aliados do presidente.
Afagos
O encontro de hoje em São Paulo, que selou a reaproximação de Lula e Marina, foi marcado por afagos de ambos os lados. Eles estavam “rompidos” desde que o PT empreendeu uma campanha de ataques à ambientalista, nas eleições de 2014, quando Marina concorreu contra Dilma Rousseff (PT).
Entre elogios mútuos, ambos fizeram menções à defesa à democracia e ao meio ambiente, criticaram o governo Bolsonaro e descartaram resquícios de possíveis rusgas. “Independentemente de quaisquer diferenças pessoais, tanto eu quanto Lula nunca deixamos de estar próximos”, disse Marina. “Esse é um encontro político-programático que se dá diante de um quadro grave ao país, de ameaça à nossa democracia”, completou.
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