Coordenadores e estrategistas da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro se dizem, nos bastidores, “irritadíssimos” com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
O incômodo é motivado pelo que consideram como “vazamentos”, na reta final da campanha para o segundo turno, de propostas da área econômica que são eleitoralmente impopulares.
Um das notícias que mais teria impactado negativamente foi sobre a proposta de Guedes de desindexar o salário mínimo e aposentadorias. O fato foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo.
Segundo estrategistas da campanha, a proposta teria tido impacto eleitoral pior que o episódio do domingo (23/10) envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), aliado de Bolsonaro.
"Guedes está mais difícil que o Roberto Jeferson”, admitiu à coluna um dos coordenadores da campanha. “A notícia do salário mínimo está tendo muito mais impacto que o Roberto”, disse outro estrategista.
Outra notícia que irritou a campanha foi sobre a proposta do time de Guedes de tirar do Imposto de Renda a dedução de gastos com saúde e educação. a ideia foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Folha de São Paulo
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