Na ação, a sigla argumenta que o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, atacou o processo eleitoral ao defender, durante uma live, que fosse feita auditoria privada nas urnas além da tradicionalmente conduzida pela Justiça Eleitoral.
No documento, ao qual o Metrópoles teve acesso, Moraes pede esclarecimentos e justifica que é preciso avaliar se a conduta da pasta pode configurar desvio de finalidade e abuso de poder.
As notícias de realização de auditoria das urnas pelas Forças Armadas, mediante entrega de relatório ao candidato à reeleição, parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo Chefe do Executivo, podendo caracterizar, em tese, desvio de finalidade e abuso de poder”, escreveu Moraes.
O presidente do TSE estabelece o prazo de 48 horas para a apresentação dos documentos. Ele determina ainda que a pasta da Defesa deverá informar qual foi a fonte de recursos gastos com a auditoria e estabelece o prazo de cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro apresente defesa.
Metrópoles
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