Quando foi interpelado por agentes da Polícia Federal, em operação deflagrada antes do primeiro turno das eleições, no restaurante de um hotel em Maceió, deputado Marcelo Vitor (MDB) afirmou que dinheiro vivo era para suas ‘despesas’.
O presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Vitor (MDB), foi abordado por policiais federais em 30 de setembro, após denúncias sobre um suposto esquema de compra de votos no Estado. Na ocasião, ele foi confrontado sobre o transporte de dinheiro vivo em sacos de lixo e em uma mochila.
A PF apreendeu naquele dia R$ 146 mil em dinheiro vivo, às vésperas do primeiro turno.
Tudo foi registrado em vídeo. Na gravação, à qual O Antagonista teve acesso, os agentes questionam o parlamentar sobre a origem do dinheiro, que estava em sacos de lixo. O deputado responde: “Essa [mala] aí é minha, tem dinheiro aí, tem dinheiro aqui”.
Ainda segundo o emedebista, aliado do governador Paulo Dantas (MDB), ele estava com R$ 30 mil naquele instante, dinheiro que seria utilizado para pagamento de despesas pessoais.
Victor estava no Hotel Ritz no momento da abordagem.
O deputado Marcelo Vitor enviou uma nota à reportagem, publicada abaixo na íntegra:
“Com indignação, tomei conhecimento de um vídeo vazado ilegalmente, requentando novamente o resultado de uma operação policial irregular e abusiva. Já prestei esclarecimentos: os recursos são legais e são meus e estão contabilizados.
“Mas, a cinco dias para a eleição estadual, causa estranheza esse vazamento, que ocorre no dia seguinte à vitória unânime de Paulo Dantas no STF. Nossos adversários, não satisfeitos com a derrota na Justiça, querem vencer no tapetão. Não vão conseguir. E a vontade do povo dará mais um mandato ao projeto que está revolucionando Alagoas.”
O antagonista
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