A Polícia Federal realizou nesta segunda-feira 29 novas diligências no bojo da investigação sobre suposta espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência no governo Jair Bolsonaro. Um dos alvos da apuração é o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). A suspeita é que o filho 02′ do ex-presidente teria recebido informações da suposta “Abin paralela”.
A operação é um desdobramento da Operação Vigilância Aproximada, que vasculhou 21 endereços no último dia 25. O principal alvo da ofensiva foi o ex-diretor da Abin na gestão Bolsonaro e hoje deputado federal Alexandre Ramagem. A investigação se debruça sobre a suspeita de que a Abin teria sido usada ilegalmente para atender a interesses políticos e pessoais do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua família.
A PF foi às ruas na manhã desta segunda para vasculhar endereços no Rio de Janeiro (5), Angra dos Reis (1), Brasília (1), Formosa (GO-1) e Salvador (1). A nova etapa do inquérito mira o “grupo político” vinculado aos servidores da Abin sob suspeita. A PF quer identificar os “principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente”.
Um dos endereços onde houve buscas foi uma casa em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, onde Jair Bolsonaro realizou uma live nas redes sociais no domingo 28. O ex-presidente e os filhos estavam no local durante a manhã e deixaram a casa de barco antes da chegada dos policiais. A defesa diz que a família tinha ido pescar. Ninguém foi alvo de mandado de prisão.
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