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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Entenda como funciona presídio de segurança máxima de Mossoró, que registrou a 1ª fuga da história no sistema penitenciário federal


O presídio de segurança máxima de Mossoró, que registrou a primeira fuga da história do sistema penitenciário federal nesta quarta-feira (14), foi inaugurado em 2009 e tem capacidade para 208 presos. A unidade recebeu os primeiros detentos em fevereiro de 2010 — eram 20, transferidos do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte.

Como funciona a unidade prisional

Área total de 12,3 mil metros quadrados.

Celas individuais, divididas em quatro pavilhões, mais 12 de isolamento para os presos recém-chegados ou que descumprirem as regras.

As celas têm sete metros quadrados. Dentro delas há dormitório, sanitário, pia, chuveiro, uma mesa e um assento.

Cada movimento do preso é monitorado. O chuveiro liga em hora determinada, a comida chega por uma portinhola e a bandeja é inspecionada.

Não há tomadas, nem equipamentos eletrônicos nas celas.

As mãos devem estar sempre algemadas no percurso da cela até o pátio onde se toma sol.

Câmeras de vídeo reforçam a segurança 24 horas por dia, segundo o governo federal.

No presídio há biblioteca, unidade básica de saúde e parlatórios para recebimento de visitas e de advogados, além de local para participação de audiências judiciais.

Os presídios federais são administrados pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, ligada ao Ministério da Justiça e, até então, nunca haviam registrado fugasAs circunstâncias da fuga de dois presos ainda não foram informadas pelo governo federal

O Globo

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