O desembargador Saraiva Sobrinho, à pedido da Procuradoria-Geral da Justiça (PGJ), no último dia 28, emitiu decisão judicial para que o prefeito de Porto do Mangue, Sael Melo, seja intimado no prazo de 5 dias. No entanto, até o momento, o réu não está sendo encontrado pela Justiça.
Esse processo teve origem com as denúncias do ex-vereador Jean Maia, junto com seu irmão o bispo Jenilson Maia, que questionavam sobre um pagamento na ordem de R$ 374.850,00 que aparecia no Portal da Transparência da Prefeitura de Porto do Mangue.
Esses recursos foram aplicados no ano de 2017, segundo o denúncia do ex-vereador, foram utilizados para perfuração de poços, mas que não existia esses poços no município: "Foi pago com dinheiro público R$ 374.850,00 à empresa João Dehon da Rocha ME para prestar serviços com manutenção e perfuração de poços tubulares a aquisição de bombas e ninguém sabe onde foram perfurados esses poços?", questionou o ex-parlamentar.
Fato é que até hoje não se sabe onde estão esses poços perfurados em Porto do Mangue. Por isso, a expressão utilizada à época das denúncias de "poços invisíveis".
Agora, o prefeito Sael está sendo procurado pela Justiça para prestar sua defesa, mas não tem sido encontrado. Na verdade, desde o início processo até o exato momento, Sael nem habilitou advogado para defende-lo.
A mesma situação aconteceu no Processo de Impeachment, que segundo a Justiça, ele tentou "embaraçar" o Processo, ao não apresentar sua defesa e fugindo da Comissão Processante.
Blog do Charles
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