Nomeado desde março do ano passado, '04' atuava como auxiliar parlamentar do ex-secretário da Pesca Jorge Seif, e ganhava salário de R$ 11 mil. Ele deve concorrer as eleições.
Desde meados de 2023, o filho de Bolsonaro vem ensaiando agendas pelo estado, com lideranças locais — como prefeitos de cidades vizinhas, vereadores e os deputados Zé Trovão, Júlia Zanatta e Caroline de Toni.
Seu padrinho político é o empresário Emílio Dalçóquio Neto, que foi apontado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em 2022, como um dos financiadores dos bloqueios antidemocráticos que sucederam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.
De acordo com a PRF, o empresário é dono de parte dos veículos utilizados para obstruir vias. A investigação foi remetida ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Investigações por fraude
O filho mais novo de Bolsonaro é alvo de investigações por supostamente usar um documento com informações falsas sobre a sua empresa, a Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia, para obtenção de empréstimo bancário, que não foi pago. Na última semana, o agora pré-candidato foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios por crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica e uso de documento falso.
O "zero quatro" ainda é investigado por suposto tráfico de influência enquanto seu pai estava à frente da Presidência. Jair Renan era suspeito de receber um carro elétrico para beneficiar empresários do ramo da mineração. Na ocasião, ele teria ganhado um veículo avaliado em R$ 90 mil à época para, em contrapartida, facilitar o acesso a Bolsonaro e ministros de Estado.
O Globo
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