O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ser indiciado pela Polícia Federal após a conclusão do inquérito, nesta quinta-feira (4), que investiga a venda das joias recebidas por ele da Arábia Saudita, quando ele ainda ocupava a cadeira do Executivo.
A PF ainda apura um possível envolvimento de aliados de Bolsonaro, bem como os advogados Frederick Wassef e Fabio Wajngarten, e os ex-assessores Mauro Cid e Marcelo Câmara, no esquema.
Os agentes federais ainda acreditam na existência de uma organização criminosa no entorno do ex-presidente devido ao repasse dos objetos, bem como joias, relógios, esculturas e outros itens de luxo.
Em depoimento à PF, no ano passado, Wassef já havia informado ser de Wajngarten o pedido para operacionalização da recompra de um Rolex dado a Bolsonaro por autoridades durante uma visita à Arábia Saudita e ao Catar, em 2019.
O item foi posteriormente levado à joalheira Precision Watches, na cidade de Willow Grove, na Pensilvânia, onde foi vendido ilegalmente por Mauro Cid, de acordo com as investigações.
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