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domingo, 24 de fevereiro de 2019

Fátima Bezerra trabalha com crescimento econômico na Era de Jair Bolsonaro

Numa prestação de contas dos primeiros dois meses de governo Fátima Bezerra, o secretário lembrou que ela assumiu o RN com dívidas quase R$ 1 bilhão com pessoal; R$ 1,3 bilhão com fornecedores; R$ 140 milhões de empréstimos consignados que o Estado não repassou para os bancos; R$ 100 milhões aos poderes; R$ 700 milhões de precatórios; o não cumprimento do piso da saúde, algo em torno de R$ 120 milhões, totalizando logo de cara R$ 2,5 bilhões em dívidas.
“Só que no dia 2 de janeiro, da fonte 100, o Estado tinha apenas R$ 2,5 milhões em caixa”, lembrou o secretário.
Segundo o titular da pasta de Planejamento de Finanças, as receitas anuais brutas são da ordem de R$ 1 bilhão mês. “Se a gente fosse começar 2019 sem dever um centavo e fosse executar o orçamento previsto com alguns ajustes, terminaríamos o ano devendo R$ 1,8 bilhão”, assegurou.
Afirmou que numa simulação feita a pedido do Estado pelo Banco Mundial, ainda que a economia crescesse 4% ao ano nos próximos quatro anos, na suposição das despesas continuarem crescendo no mesmo patamar o RN continuará em crise.
Para começar a resolver essa situação, o secretário disse que só há três saídas inegociáveis: reduzir as despesas para que elas caibam dentro das despesas; controlar o crescimento dessas despesas e, finalmente, incrementar as receitas.
Lembrou que, já em dezembro de 2019, na elaboração da peça orçamentária, “reduzimos o que estava previsto para a transferência aos poderes em cerca de R$ 173 milhões; havia uma divida em torno de 110 milhões em 2019 e o repasse seria algo em torno de R$ 9 milhões/ mês, mas a gente suspendeu e isso é algo inédito em termos de pacto com os poderes”.
Acrescentou ele que depois de obter R$ 173 milhões de economia, novas despesas foram proibidas. “Esta semana fizemos um contingenciamento de R$ 890 milhões (R$ 350 milhões de recursos da fonte 100)”.

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