Medalha no peito, dinheiro no bolso. Subir ao pódio nas Olimpíadas de Tóquio significa não só entrar para a história, mas também receber uma recompensa financeira. Com valores que vão de R$ 100 mil (individual) a R$ 750 mil (coletiva), o Brasil aparece como uma das delegações cujo Comitê Olímpico melhor premia. Mas há nações em que os aletas ficam milionários em caso de conquista de ouro.
O levantamento é do site Money Under 30, especializado em finanças. De acordo com os números divulgados pelo portal - além dos valores oficiais anunciados em junho pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) -, o Brasil aparece em décimo na lista, à frente de países como os Estados Unidos e os donos da casa, Japão.
Premiações financeiras dos países por medalhas (valores em Real)
País Ouro Prata Bronze
Singapura 3,86 milhões 1,93 milhão 1,48 milhão
Hong Kong 3,34 milhões 1, 67 milhão 836,78
Cazaquistão 1,29 milhão 779 mil 389 mil
Malásia 1,25 milhão 375 mil 125 mil
Itália 1,10 milhão 551mil 367 mil
Filipinas 1,03 milhão 99 mil 40 mil
Hungria 870 mil 652 mil 496 mil
França 337 mil 129 mil 77 mil
Rússia 317 mil 197,5 mil 135 mil
Brasil 250 mil 150 mil 100 mil
Japão 233 mil 93 mil 46 mil
Estados Unidos 194 mil 116 mil 77 mil
África do Sul 192 mil 98 mil 36 mil
Canadá 83 mil 62 mil 41 mil
Austrália 77 mil 57 mil 36 mil
Fonte: Site moneyunder30.com / Valores originalmente em dólares, convertidos na cotação do dia.
Os valores individuais de premiação do COB são R$ 100 mil por bronze, R$ 150 mil por prata e R$ 250 mil por ouro. Equipes recebem valores para serem divididos. Para modalidades de até seis atletas: R$ 500 mil (ouro), R$ 300 mil (prata) e R$ 200 mil (bronze). Em outras de delegações maiores, como futebol e vôlei: R$ 750 mil (ouro), R$ 450 mil (prata) e R$ 300 mil (bronze).
- O COB reconhece o esforço, o comprometimento e a disciplina colocados em prática para a conquista de uma medalha olímpica. Essa premiação é oriunda de recursos privados do COB e é fundamentada em um dos nossos pilares: a meritocracia - explicou o presidente da entidade, Paulo Wanderley, no anúncio dos valores, em junho.
Milionários
Em outros países de menor expressão olímpica, subir no alto do pódio significa ficar milionário. Um exemplo é Hidilyn Diaz, do levantamento de peso até 55kg, que levou o primeiro ouro da história das Filipinas em Tóquio - com direito a recorde olímpico. A já alta premiação dada pelo país foi ampliada com leis de incentivo, valores da prefeitura de sua cidade natal e do presidente do país, Rodrigo Duterte.
No total, a recompensa de Diaz será de um valor aproximado de R$ 3,2 milhões. Além disso, recebeu duas casas e promessa de passagens aéreas de graça para o resto da vida.
Globo Esporte
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