Derrota de Trump provoca invasão no Congresso dos EUA
Em 6 de janeiro, o Capitólio, Congresso dos Estados Unidos localizado em Washington D.C., foi invadido por centenas de manifestantes favoráveis ao presidente Donald Trump (Republicanos). Senadores e deputados discutiam a contagem dos votos no estado do Arizona, tradicional reduto republicano que veio a confirmar a vitória de Joe Biden (Democratas) na eleição presidencial de novembro de 2020.
Cinco pessoas morreram no ataque e mais de 570 respondem judicialmente pelo crime. Um dos principais rostos do ataque, Jacob Chansley, que se autodenominou como xamã, foi condenado a 41 meses de prisão. Ele “se transformou na imagem” do dia por usar o rosto pintado com a bandeira dos EUA, um chapéu adornado com chifres e o torso desnudo. Além de ser apoiador de Trump, Chansley acreditava em teorias conspiratórias. Ele deixou um bilhete na mesa do vice-presidente Mike Pence que dizia: “é só questão de tempo, a justiça se aproxima!”.
Uma investigação foi aberta pelo Congresso dos EUA para saber quem foi o arquiteto do plano de invasão. A suspeita dos parlamentares é que Trump e o ex-conselheiro político dele, Steve Bannon, tivessem ajudado os apoiadores a invadirem o local. Em novembro, Bannon chegou a ser preso por não cooperar com a investigação e não entregar documentos solicitados, como histórico de ligações e conversas. O caso ainda está aberto.
11 de setembro - 20 anos depois
Volta do Talibã ao poder
Após 20 anos, os Estados Unidos tiraram as tropas do Afeganistão. Os norte-americanos tinham invadido o país como uma resposta ao 11 de setembro. No entanto, com uma retirada desorganizada do Exército, antes mesmo da operação ser finalizada, o Talibã retomou ao poder. As cenas de desespero de minorias e pessoas que tinham trabalhado para os Estados Unidos tentando sair do país rodaram o mundo pelas redes sociais. O aeroporto tomado de gente, aviões superlotados e mães entregando seus filhos pelas grades anunciavam mais uma crise humanitária que o mundo terá que enfrentar.
Desde agosto, pelo menos 120 mil pessoas saíram do Afeganistão. Alguns países estão dando o exemplo e estão mantendo as portas abertas para refugiados. A Itália, por exemplo, recebeu a afegã que estampou a famosa capa da National Geografic, o Brasil, juízas que estavam sendo ameaçadas pelo regime; já outros países resolveram fechar as portas: a Grécia, por exemplo, construiu um muro de 40km para barrar afegãos.
Nunca foi tão urgente falar sobre clima
“Gerações futuras não vão nos perdoar se falharmos”, foi com esse aviso que o primeiro-ministro britânico Boris Johnson deu início à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021, a COP26, que ocorreu em novembro, em Glasgow, na Escócia. Durante duas semanas mais de 190 líderes mundiais discutiram que providências tomar para evitar o aquecimento do planeta. O presidente Jair Bolsonaro não participou do evento. O relatório final teve avanços em relação ao uso de combustíveis fósseis, mas não apresentou soluções para que países mais pobres não sofram com as mudanças climáticas. "A catástrofe climática continua batendo em nossas portas", destacou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
Nova era da corrida espacial
Correio Brasiliense
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