Ricardo Alfredo – Reflexões Teológicas
“Se, por acaso, eu recebi algum aplauso, o deixei aos pés da cruz de Cristo”. (Escritor: Ricardo Alfredo)
NOVO ANO – histórico
O mundo de formação cristã comemora o Ano novo, ou seja, a passagem do ano no dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro do ano seguinte. A palavra ano e significa “despertar” ou “acordar”, em referência à nova etapa de vida que se inicia. O 1º de janeiro consolidou-se como Ano-Novo somente no século XVI, com o surgimento do calendário gregoriano.
Origem do Ano-Novo
A festa de Ano-Novo já é uma tradição no Brasil e em boa parte do mundo, assumindo, em muitos casos, um caráter religioso cristão. No entanto, a origem do Réveillon é muito anterior ao cristianismo, sendo geralmente atribuída à Mesopotâmia, em 2000 a.C., remetendo a algo como o “Festival de Ano-Novo”. Persas, fenícios, assírios e gregos, desde tempos remotos, também realizavam suas celebrações de passagem de ano.
Por que o Réveillon é celebrado em 1º de janeiro no Brasil?
No Brasil, assim como na maior parte dos países de tradição ocidental, o Réveillon é comemorado no 1º de janeiro. O mês de janeiro foi criado pelos romanos, no século VIII a.C., e seu nome era uma homenagem a Jano, deus romano das mudanças e das transições. No entanto, os romanos ainda celebravam a passagem de ano no início da primavera, que se dava em março.
Acredita-se que os romanos teriam passado a comemorar a passagem de ano a partir do século II a.C. Atribuiu-se essa mudança ao conflito dos romanos com os celtiberos, povos celtas que residiam na Península Ibérica. Essa antecipação tinha relação com questões burocráticas e logísticas que envolviam o exército romano e foi aprovada pelo Senado, em 153 a.C.
Apesar dessa mudança oficializada, o povo romano seguiu com a tradição de comemorar-se a passagem do ano no mês de março. Em 46 a.C., o antigo calendário romano foi substituído pelo calendário juliano, nomeado assim em homenagem a Júlio César. O início do ano, na tradição popular romana, ainda recaía sobre março.
A partir da cristianização da Europa, estabeleceu-se certa resistência, em alguns lugares, a comemorar-se a passagem do ano em janeiro porque o nome do mês era uma homenagem a um deus pagão. Ainda assim, houve povos, como os francos (sob a dinastia merovíngia), que celebravam a passagem do ano em 1º de janeiro. A data foi cristianizada e tornou-se o Dia da Circuncisão.
A cristianização da data fez com que ela fosse adotada por alguns dos reinos que existiam na Península Ibérica durante a Idade Média, embora muitas mudanças tenham acontecido na questão de qual data seria adotada como o início do ano. A verdade é que, nesse período, havia uma intensa disputa, uma vez que muitos reinos cristãos queriam que o Dia da Anunciação, 25 de março, fosse considerado como o dia do Ano-Novo.
O dia 1º de janeiro foi oficializado como Dia de Ano-Novo por conta da mudança do calendário no século XVI. Essa mudança foi realizada pelo papa Gregório XIII e determinou uma reforma no calendário, que passou a ser conhecido como calendário gregoriano. O antigo calendário, o juliano, deixou de ser utilizado porque tinha uma pequena imprecisão de três dias a cada 400 anos.
Com a reforma do calendário gregoriano, o dia 1º de janeiro tornou-se de fato o primeiro dia do ano. Com o tempo, outros países foram adotando esse novo calendário, e a celebração do Ano-Novo passou a ser em 1º de janeiro. Os ingleses, por exemplo, aderiram ao 1º de janeiro como primeiro dia do ano somente no século XVIII.
O Brasil adotou essa prática por conta da influência portuguesa aqui. No século XVI, Portugal era um país muito católico e, por isso, obedeceu à reforma no calendário feita pelo papa, e, assim, o calendário gregoriano foi adotado e o 1º de janeiro foi consolidado como o primeiro dia do ano para os portugueses. Essa tradição foi, então, trazida para o Brasil.
PENSAMENTO – o Deus que sabe tudo
“Só Deus sabe: o que sinto, a minha história, o meu passado e o que estou sentido agora. Ele contempla o meu viver”. (Escritor e Teólogo Ricardo Alfredo)
REFLEXÃO DO DIA
Então, estamos chegando a mais um fim de ano, mais um ciclo se fecha. E agora é o momento certo para fazer um balanço de vida, momento certo de sentar, momento certo de pensar e refletir. Então surge uma pergunta; qual caminho a ser percorrido? Nesta estrada longa e cumprida! Logo, vem a ideia de Arrependimentos, para confessar, eu tive alguns, mais são poucos para contar, eu sei… fiz o que tinha que fazer.
Hoje vejo, que ao longo desses dias, eu amei, sorri e chorei, eu tive a minha parcela de culpas e derrotas. Engraçando, sozinho escrevendo, vejo as lágrimas descendo. Mesmo assim, acho tudo tão divertido, tão vivido, tão sofrido que me enche de orgulho e de esperança.
Nisto tudo, eu tenho certeza, enfrentei tudo e continuei de pé. Mesmo quando a tempestade era violenta e cruel, permaneci com o meu olhar fixado no meu alvo. As vezes de joelho, as vezes correndo, as vezes sofrendo, as vezes buscando um abraço, uma palavra amiga, um gesto, permaneci olhando para frente como quem ver o invisível, pois dentro de mim algo dizia, “ não é o momento de para, siga em frente”.
O ano passou um como um vento forte. E o tempo não esperou ninguém, apenas nos deu lições e nos mostrou o quanto somos falíveis e frágeis. Alguns, choraram a dor da perda do entre querido, outros a perda do amor, outros a desilusão dos sonhos. Todavia, estamos vivos. E assim, precisamos nos levantar e sacodir a poeira e voltar a caminhar, nesta estrada chamada vida.
Este ano, que vai embora, foi carregado de provações e transformações para toda a humanidade. Tivemos: A pandemia de Covid-19; o isolamento social; as modificações na rotina de toda a sociedade, e os impactando nas vidas.
As emoções nesta caminhada foram alteradas, nos despimos e vestimos, gritamos e choramos, oramos a mais doce oração, e olhamos para os céus em busca de uma resposta. E hoje, olhando tudo, como num retrovisor, vejo que saímos, em parte, vivos, mais feridos da longa guerra que busca nos exterminar. E com os olhos cobertos de lágrimas pelos que partiram, fazemos silêncio e oramos em forma de canção ao Eterno Criador.
Venha Ano Novo, traga consigo a esperança tirada, o sorriso guardo, a falar que foi silenciada e o abraço que nos aquecia. Venha! Ano Novo, nos traga as crianças correndo nas ruas, nossos idosos caminhado nas praças, no povo nas calçadas conversando, nas igrejas recebendo, nos parques lotados de vidas. Venha! Ano Novo, e nos traga, a alegria da vida e a certeza da fé. Venha! Ano Novo, e cumpriremos as promessas, e vamos persistir nos sonhos. Venha! Ano Novo, e amanhã o sol vai brilhar com maior fulgor; Venha! Ano Novo, pois escreverei com maior força a minha trajetória neste mundo e cravarei minha estadia nesta terra de provação; Venha! Ano Novo, pois serei melhor hoje do que fui ontem.
Desejo a todos um ano especial. E sejamos felizes, para isso nos fez o Senhor e Juiz dos mundos. E essa é a nossa missão ser feliz. Feliz ano, repleto de vitórias e alegrias no Cristo.
DAS MAIS BELAS CANÇÕES CRISTÃS
A Vitória Chegou – Aurelina Dourado (https://www.lettify.mus.br/lyrics/aurelina-dourado/a-vitoria-chegou/)
Disseram pra você que tudo acabou… Que a prova te venceu e Deus te abandonou… Promessa não tem prazo de validade… Mensagem negativa não vem do Senhor… Não aceite sua derrota, não se desespere… Espera no Senhor, não largue sua cruz… A última palavra, ela não vem do médico… Nem do advogado, ela vem de Jesus… A última palavra, ela não vem do médico… Nem do advogado, ela vem de Jesus… Você olha no relógio, vê passando as horas… Você ora, você diz: Meu Deus, quanta demora… Meu irmão, é na angústia que Deus te socorre… Deus já preparou um pódio pra sua vitória… Até os seus amigos viram sua prova… Disseram: Não vai vencer; porém se enganou… Deus promete, não esquece que Ele é fiel… Tome posse do milagre, a vitória chegou… A vitória chegou, a vitória chegou… Deus entrou na sua vida, a história mudou… Chegou, chegou… Chegou o tempo de cantar e o de chorar passou… Chegou, chegou… Chegou a prosperidade, o deserto acabou… Chegou, chegou…
Deus entrou com providência, a vitória chegou… Não aceite sua derrota, não se desespere… Espera no Senhor, não largue sua cruz… A última palavra, ela não vem do médico… Nem do advogado, ela vem de Jesus… A última palavra, ela não vem do médico… Nem do advogado, ela vem de Jesus… Você olha no relógio e vê passando as horas… Você ora, você diz: Meu Deus, quanta demora… Meu irmão, é na angústia que Deus te socorre… Deus já preparou um pódio pra sua vitória… Até os seus amigos viram sua prova… Disseram: Não vai vencer; porém se enganou… Deus promete, não esquece que Ele é fiel… Tome posse do milagre, a vitória chegou… A vitória chegou, a vitória chegou… Deus entrou na sua vida, a história mudou… Chegou, chegou… Chegou o tempo de cantar e o de chorar passou… Chegou e chegou… Chegou a prosperidade, o deserto acabou… Chegou e chegou… Deus entrou com providência, a vitória chegou… A vitória chegou, a vitória chegou… Deus entrou na sua vida, a história mudou… Chegou, chegou… Chegou o tempo de cantar e o de chorar passou… Chegou, chegou… Chegou a prosperidade, o deserto acabou… Chegou e chegou… Deus entrou com providência, a vitória chegou… A vitória chegou, a vitória chegou (chegou, chegou) …A vitória chegou, a vitória chegou… E chegou…
Novembro – Dia 03/11/21 – Participação do corpo acadêmico na Santa Missa, Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Mossoró.
Dia 04/11/21 – 18h – Inauguração oficial das instalações do PCAMMM – com a biblioteca acadêmico Sátiro Cavalcanti Dantas –(28), espaço de eventos Maria Alexandrina da Conceição e a sala de reuniões Maria Alice da Silva, além de outras melhorias, num evento memorável com o comparecimento de diversas autoridades, de pessoas do povo, empresários, religiosos, do nosso corpo acadêmico, de instituições congêneres, e de convidados especiais, como o próprio homenageado da noite acadêmico Satiro Cavalcanti Dantas – (28), Magnifica Reitora da UERN – Professora Doutora Cecília Raquel Maia Leite, representante do Colégio de Academias Jurídicas do Brasil, confrade Júlio Antonio Lopes, presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Lawrence Amorim etc.
05/11/21 – 9h – Sessão Solene da Câmara Municipal de Mossoró em homenagem a ACJUS, quando, além da nossa instituição, foram homenageadas outras instituições e personalidades. Um evento também de grande repercussão devido a participação de convidados importantes e representantes das instituições homenageadas.
Foram oradores, pela ordem: Acadêmico Breno Valério Fausto de Medeiros – (20), Zilene Conceição Cabral Freire de Medeiros – (04), presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Lawrence Amorim e a Desembargadora Maria Zeneide Bezerra.
Dia 22/11/21 – 15h – no auditório do SESI – Mossoró, Sessão Solene da ALRN em homenagem a ACJUS, além de algumas congêneres e personalidades, numa proposição da deputada Isolda Dantas – (PT). Um evento histórico para nossa cidade, que contou com a participação da referida deputada, lideranças acadêmicas e do confrade Presidente do Colégio de Presidentes de Academias Jurídicas do Brasil, Dr. Roberto Victor Ribeiro Pereira, quando usaram da palavra os confrades Francisco Marcos de Araújo (cadeira 29), que falou pela ACJUS, confrade Roberto Victor Ribeiro Pereira, que falou pelos homenageados, e a deputada Isolda Dantas (PT), que falou em seu nome própria e em nome da ALRN.
Dia 06/12-21 – 15h – a ACJUS esteve no auditório da Câmara Municipal participando da reunião da comissão de educação cuja pauta foi justamente se articular uma frente parlamentar em defesa da autonomia da financeira da UERN. A ACJUS emitiu nota de apoio ao projeto de iniciativa da Governadora Fátima Bezerra, o qual tramita na ALRN.
Dia 07/11/21 – 15h – auditório da Biblioteca Pública Ney Pontes Duarte, a ACJUS esteve presente por ocasião do evento de lançamento da 5ª edição da Revista da AFLAM. Um evento de grande repercussão e de muito bom gosto dada a sua organização, conteúdo da revista e a usa beleza gráfica.
Não vencemos o tempo, mas lutamos e vencemos as dificuldades apresentadas por ele.
A ACJUS é uma instituição maior do que todos nós, uma vez que é eterna em quanto dure. Exigia e exige de todos nós um esforço redobrado, principalmente do seu presidente da diretoria executiva, que devido as prerrogativas concedidas pelo colegiado, têm a missão de representar a todos e a instituição.
Foram longos meses de luta no ano de 2021. Muitas vezes, o medo, a ansiedade, a falta de recursos econômicos, muitos compromissos ao mesmo tempo, a falta de tempo, ou seja, todas as dificuldades possíveis e imagináveis que foram e são colocadas naturalmente e diariamente a nossa frente, provocavam por vezes algum desânimo, tristeza, mas pela Fé, pela perseverança, pelo amor, a solidariedade e a mobilização de todos, nós vencemos esses obstáculos, colocando a ACJUS no centro das atenções do Brasil no ano de 2021, pelas realizações e eventos que foram ganhando o mundo através do compartilhamento das nossas redes sociais e por outros meios de comunicação que sempre estiveram e estão ao nosso lado, além do trabalho coletivo ou individualizado do nosso corpo acadêmico, que amplificou a nossa gestão.
A diretoria e seus membros agradece sinceramente o apoio de todos, do corpo acadêmico, as instituições parceiras, da sociedade e dos meios de comunicação.
AGRADECIMENTO
O ano se inicia, e com ele o sentimento de gratidão e o tempo de agradecer. E hoje quero agradecer: Ao jornal, pela confiança da parceira de muitos anos; ao irmão Laíre Rosado presidente do jornal, que sempre nos incentiva a crescer (sempre sábio nas palavras); aos meus amigos/leitores que vem ao longo do tempo nos incentivando com palavras de carinho, com críticas construtivas e com temas para serem abordados; aos meus alunos e ex-alunos, em todos graus, pela admiração mutua; aos meus familiares pelo apoio; as minhas filhas pela compreensão e admiração; aos teólogos por acompanha cada palavra e cada expressão dita; aos religiosos, que sempre leem com entusiasmo minhas colunas em jornais; aos pesquisadores e escritores que usam as nossas ideias em seus escritos; aos imortais das academias que acompanham com atenção cada escrito; ao juiz dos mundos, Deus, que nas noites mais escuras da minha vida ouço sua voz a me dizer: “não tenha medo, estou contigo”.
Publicado no O Mossoroense em 01 de janeiro de 2022.
Nenhum comentário:
Postar um comentário