Integrantes da cúpula de campanha de Bolsonaro relatam a montanha russa de emoções vividas pelo presidente e seus apoiadores no fim de semana. No sábado, segundo um desses bolsonaristas, o clima na campanha era de “funeral”.
A “morte” eleitoral de Bolsonaro estava relacionada ao vídeo com a fala dele sobre as meninas venezuelanas e o tal “clima” que pintou no passeio de moto presidencial. “O presidente e a campanha, no sábado, viveram a experiência de quase morte. A campanha parecia morta”, diz um conselheiro da campanha.
O que resgatou o presidente e seu projeto de reeleição do purgatório? A canetada de Alexandre de Moraes proibindo o PT de usar o vídeo que associava Bolsonaro à pedofilia, mandando retirar o material das redes e classificando claramente o conteúdo como irregular.
Foi o Moraes que salvou o presidente. A canetada dele deu fôlego para o presidente no debate. Hoje, é outro Bolsonaro que está em campanha, recebendo sertanejos. Moraes foi nossa salvação”, reconhece o bolsonarista.
O embate entre a Justiça Eleitoral e o governo federal teve mais um capítulo nesta terça-feira, com a notícia de que o ministro Alexandre de Moraes fixou um prazo de 48 horas para que o Ministério da Defesa explique uma eventual auditoria realizada pelas Forças Armadas nas urnas eletrônicas no primeiro turno da eleição. O pedido vem após a notícia do jornal de que um relatório negando irregularidades na votação teria sido apresentado ao presidente Jair Bolsonaro, que teria vetado sua divulgação. Diante do pedido de Moraes, segundo informou mais cedo o Radar, as Forças Armadas devem responder que não realizaram tal auditoria.
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