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domingo, 30 de outubro de 2022

TSE determina remoção de áudio falsamente atribuído a ex-diretor do DataFolha


ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, determinou nesse sábado (17) a remoção de um áudio falsamente atribuído a Mauro Paulino, ex-diretor do DataFolha. No áudio, um homem afirma que as pesquisas de intenção de voto são manipuladas e que há um plano para fraudar as urnas eletrônicas.

A ministra atendeu uma representação movida pela Coligação Brasil da Esperança, da chapa Lula-Alckmin, que apontou a prática de propaganda irregular na internet. Cármen determinou a remoção imediata das postagens nas redes sociais com o conteúdo falso.

“A estratégia de desinformação e propagação de fake news empregada pelos representados emerge com nitidez. Conforme se depreende das datas das postagens, há um sincronismo para que a desinformação seja espalhada de forma rápida e para atingir o maior número de pessoas, ao serem postadas em espaços de tempo curtos, com imagens semelhantes e de forma repetida”, afirmam os advogados Marcelo Winch Schmidt e Cristiano Zanin Martins, que assinam a representação enviado ao TSE.

O áudio foi gravado por um humorista imitando a voz do ex-diretor do instituto. Na publicação, o homem afirma que o objetivo das pesquisas é “convencer o povo de que o Lula está na frente, com as urnas eletrônicas ao nosso favor, a favor do PT, do nosso grupo”. O autor também diz que “as urnas também ao nosso favor, como sempre foi”.

"Deixa o pessoal chiar, deixa falar, deixa dizer que é mentira. Joga a pesquisa aí de 60, 70 e vamos pra frente pra gente retomar esse governo. Dessa vez não falhar. Dessa vez a gente fazer com que a coisa aconteça”, diz o homem na mensagem falsamente atribuída a Mauro Paulino.

“A intenção dos representados ao publicar tais conteúdos fraudulentos e sem compromisso com a verdade é apenas uma: induzir a opinião pública a uma conclusão inverídica e absurda, de modo sorrateiro e desonesto, na tentativa ilícita de interferir no processo eleitoral, ao atingir milhares de pessoas com a desinformação”, acrescentam os advogados.

UOL 

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