O enterro definitivo de um acordo de cooperação militar entre Brasil e Israel deve ser um dos efeitos colaterais da crise diplomática entre os dois países.
Assinado em 2019, na gestão de Jair Bolsonaro (PL), o documento já tinha escassas chances de ser chancelado no atual governo. Com a troca de farpas entre os países, deve ser congelado.
O acordo foi aprovado na Câmara dos Deputados em outubro do ano passado, e está no Senado desde então.
No momento, encontra-se na Comissão de Relações Exteriores da Casa, aguardando relator. A decisão cabe ao presidente do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), que deve deixar a questão na gaveta por tempo indeterminado.
Bastante amplo, o acordo prevê cooperação em diversas áreas, como intercâmbio de informações estratégicas, combate ao terrorismo, cooperação contra o crime transnacional, investigação e inteligência policial.
Painel – Folha de S. Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário